O Pe. Divino Antônio Lopes (Pe.
Toninho) escreveu essa carta ao Mons. Mário Cuomo,
porque esse o perseguia veladamente. Dizia ser amigo do
Pe. Toninho, mas o perseguia furiosamente. Esse padre
morreu na Itália.
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Anápolis, 27 de maio de 2006
Ao Monsenhor Mário Cuomo
Digníssimo Vigário Geral da Diocese de Anápolis e
“Sábio” e “Prudente” Diretor Espiritual do
Seminário
Imaculado Coração de Maria
Prezado Monsenhor, que a sinceridade esteja sempre em
vosso coração: “Não emaranhes o teu falar.
Quando falares, fala abertamente, chama pão de pão, dize com a
língua o que trazes no coração” (São Bernardino de
Sena).
Recebi a vossa carta, hoje, 27 de maio de 2006, às
14:00 h., e ao lê-la, pude comprovar o que já vinha pensando há anos
a vosso respeito: a sua DUPLICIDADE e FALSIDADE.
Revmo. Monsenhor, o que se ganha em ser DÚBIO
e FALSO? O senhor age dessa forma incoerente somente
para agradar aos seus superiores? Onde fica o caráter e a
personalidade? O leigo que não possui caráter é uma coisa, imagina
um sacerdote que não o possui! Não seja um caniço, mas sim, imite o
exemplo de Jesus Cristo: “Jesus é sempre o
mesmo, está sempre pronto, porque nunca fala ou age senão com toda a
sua consciência luminosa, com a sua vontade enérgica e total… Jesus
é um caráter plenamente heroico, o heroísmo feito homem”
(Karl Adam).
O senhor disse em sua carta: “… os seminaristas
riam por coisas deles, sem nenhuma intenção negativa para o irmão
que notou o barulho”. Essa sua justificativa e defesa não me
surpreendeu, porque todas as vezes que nos convocou para as reuniões
“batizadas” como “Reuniões da unidade”,
e agora “crismadas” como “Reuniões de
reconciliação”, o senhor sempre se posicionou em defesa dos
perseguidores, isso mostra que o senhor mente à semelhança dos
anciãos de Daniel 13. É feio e ridículo um sacerdote quase
octogenário chamar um irmão inocente de mentiroso, mesmo
indiretamente, e inocentar os culpados:
“Quem semeia a injustiça colherá a desgraça…”
(Pr 22, 8).
Falando de sua DUPLICIDADE e
FALSIDADE, aproveito a ocasião para dizer-lhe duas coisas
que há tempo gostaria de ter dito, mas em respeito às suas cãs, não
as disse; mas agora chegou o momento:
O senhor fez fofocas ao Monsenhor Silvestre da
Diocese de Campo Maior, Piauí, a meu respeito; o próprio Monsenhor
contou-me tal absurdo.
Minha madrinha Isella Affonsi (da Itália)
correspondia comigo com freqüência, até que a sua língua maligna
atravessasse na frente.
Caríssimo Monsenhor, o senhor age como um destruidor,
falando sem provas e sem conhecer a fundo a causa dos
acontecimentos, e depois ainda tem cara de falar em UNIDADE
e RECONCILIAÇÃO? UNIR e
RECONCILIAR com quem? O senhor sabe realmente o que está
dizendo? Já procurou ir a fundo dos acontecimento? Graças a Deus
tenho todos os documentos guardados em meus arquivos com carimbo da
Cúria. O senhor já leu na Cúria os documentos enviados por mim?
Vamos Monsenhor! Diga! Seja transparente e verdadeiro! UNIR
e RECONCILIAR com quem? Lembre-se de que no inferno
existe um lugar preparado para os caluniadores.
Por falar em UNIDADE e
RECONCILIAÇÃO, assuntos tão abordados pelo senhor, sem
nenhuma prova e fundamento; porque então não age como HOMEM
MADURO e de DEUS, e não como
FOFOQUEIRO INJUSTO e IMPRUDENTE, e prove com
documentos e não com fofocas e calúnias, que é o forte de boa parte
do clero de Anápolis.
Já fizemos várias reuniões, mas vocês querem que a
mentira, a calúnia, a injustiça e a falsidade prevaleçam; é essa a
maneira correta e cristã de buscar aquilo que o senhor chama de
UNIDADE?
O meu Instituto está preparando um SITE,
onde colocaremos toda a verdade com provas. Já possuímos um, mas o
mesmo será aperfeiçoado até o final de julho deste ano.
Agradeço-lhe pelos folhetos, principalmente o da
Beata Maria Gabriela da Unidade. Penso que ela rezava pela
VERDADEIRA UNIDADE, e não pela MACAQUICE
inventada por alguns “apaziguadores” interesseiros. Gostei muito
também do folheto da Beata Antônia Mesina, mártir da pureza; rezarei
para que ela conceda a graça de vossos seminaristas trocarem as
bermudas ridículas por uma roupa decente.
O senhor é muito corajoso! Divulgar a vida de uma
mártir da pureza, e permitir que os futuros sacerdotes se vistam
como mundanos; ou melhor, isso é possível, porque o senhor é
DÚBIO.
Possuo vários documentos e fitas gravadas que irão
para a Internet, em breve, sobre a maneira diabólica de alguns do
clero de Anápolis agirem.
Caríssimo Monsenhor, como o senhor e alguns de
Anápolis têm coragem de celebrar a Santa Missa e de pregar o
Evangelho, agindo com tanta falsidade e mentira? Vocês nos caluniam,
mentem a nosso respeito, fazem fofocas, tentam nos destruir
continuamente, até parecem discípulos do rei Saul; e depois vêm nos
dizer que somos os desunidos?
O senhor disse em sua carta, que rezará pela nossa
reconciliação (com quem?). Aproveito para rezar também
pelo senhor, para que deixe de mentir e caluniar.
Envio-lhe o meu livro: Palavra de Deus:
“Lâmpada para os nossos passos”
(Sl 118, 105), que chegou hoje,
“quentinho”, da gráfica, penso que lhe será útil,
principalmente as meditações: Invejoso: Pior que Satanás (pág.
4) e Caluniador: Amigo íntimo de Satanás (pág. 13).
Respeitosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP(C)
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